Quando, no final do mês de maio, a Junta de Freguesia “desafiou” a Igreja Paroquial de São Brás e a Associação de Festas Populares do Samouco para assinalar as Festas em Honra de Nossa Senhora do Carmo, tínhamos a consciência plena que, apesar dos constrangimentos existentes, não poderíamos deixar “passar em claro” esta celebração de um significado ímpar para a nossa população.
Para a Junta de Freguesia, foi um grande orgulho a forma peremptória como as entidades parceiras acolheram de braços abertos o “desafio” colocado e entenderam a importância do mesmo.
Durante, cerca de um mês, colocámos “mãos-à-obra” e desenhámos, sempre em estreita colaboração, um pequeno programa que procurasse marcar, de forma muito digna, as nossas Festas.
Ao longo destes cinco dias, aqueles que continuamos a considerar os maiores da vida do Samouco, pudemos constatar um sentimento indescritível, visível nos rostos da nossa população, bem patente pela forma como aderiu às diferentes iniciativas que integraram o programa.
Sentimento indescritível, quando olhámos para a alegria daqueles que estiveram presentes aquando a iluminação da Igreja de São Brás.
Sentimento indescritível, quando constatámos a alegria, a emoção, o “arrepio no corpo” e a lágrima ao canto do olho daqueles que, de forma ordeira, nas varandas, janelas, portas, em todas as ruas e praças do Samouco, dançaram, pularam e aplaudiram o momento musical que preparámos para a noite de Sábado.
Sentimento indescritível, na forma empenhada das gentes que prepararam o momento religioso e naqueles que, apesar do intenso calor que se fez sentir, não deixaram de marcar presença na missa solene em Louvor de Nossa Senhora do Carmo, que encheu a nossa Praça da República na manhã de domingo.
Neste momento de balanço, não podemos deixar de agradecer:
– Aos elementos da Associação de Festas Populares do Samouco, pela forma como integraram esta parceria e na colaboração no momento religioso;
– À Igreja Paroquial de São Brás, na pessoa do nosso pároco Jorge Lages de Almeida, colaboradores dos grupos afectos à igreja, pela forma como integraram a parceria, como preparam e proporcionaram um momento religioso único;
– À Câmara Municipal de Alcochete, pela cedência de baias e pela emissão da licença especial de ruído para o momento musical e do edital de alteração do trânsito;
– À Câmara Municipal da Moita, pela cedência e montagem da estrutura de apoio ao momento religioso;
– A sua Excelência Reverendíssima, o Sr. Dom José Ornelas, Bispo de Setúbal e Presidente da Conferência Episcopal, pela forma imediata como aceitou o convite e presidiu ao momento religioso;
– À GNR, pelo acompanhamento dos momentos musical e religioso;
– À Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, pelo acompanhamento do momento religioso;
– Ao músico Nélio Pinto, pela forma como percebeu o sentimento da nossa população e proporcionou um espectáculo inesquecível;
– À Road Show, pela qualidade do som dos momentos musical e religioso;
– À Inês Rosado, pelo voluntarismo, empenho, disponibilidade e forma incansável na cobertura integral das várias iniciativas que compuseram o programa;
– Aos trabalhadores da Junta de Freguesia, pelo empenho e forma como também sentiram este evento como seu;
– À população do Samouco, a nossa maior riqueza, pelo sentimento, adesão e comportamento manifestado nas diversas iniciativas.
A todos o nosso muito obrigado pela forma como contribuíram para um objectivo comum – elevar o nome do Samouco e das suas tradições.
Para o executivo da Junta de Freguesia do Samouco, foi uma satisfação enorme pensar e assinalar, ainda que de forma diferente, este que consideramos ser um marco na vida das nossas gentes e da nossa vila.
Neste momento de exaltação, dizemos “Que vivam as Festas do Samouco”! Até 2021.